Café na Moka
- Torra Local Micro Torrefação
- 16 de mai. de 2021
- 2 min de leitura

É simples, tem preço baixo, dá pra levar pra todo lado, não consome filtros descartáveis e de quebra extrai um café muito legal.
O funcionamento é mais ou menos assim:
1. Água na parte de baixo
2. Café fica em uma cestinha acima da água.
3. Fogo baixo. O calor faz com que o vapor da água (+ de 100°C) sob pressão, passe pelo café extraindo tudo e mais um pouco.
O que ela tem de bom eu já falei, mas vamos aos pontos fracos:
1. O processo ocorre no fogo e o café está lá dentro. Há aquecimento gradual do café. Ele esquenta muito, isso afeta o sabor. Se aconselha colocar água já quente no compartimento inferior. Isso aceleraria o processo diminuindo o aquecimento do café. Já tentei fazer isso, mas não é fácil. Não dá pra esquecer que é preciso fechar a cafeteira e ela estando com água quente fica difícil.
2. Outra coisa é que ela esquenta muito, pois é metálica. Quando o café sai pela parte de cima entra em contato direto com uma superfície extremamente quente. Isso altera o sabor do café que fica com um sabor metálico. O conselho é colocar um pouco da água nesse compartimento pra que o café não entre em contato direto com a superfície do reservatório superior.
3. E por último, o ideal é desligar o fogo quando o café aparecer na parte de cima. O que acontece? Qualquer inadequação na cafeteira, tais como mal fechada, borracha de vedação já com algum desgaste, erro na quantidade de água, enfim, qualquer coisa, faz com que ao desligar o fogo a pressão diminua. Isso faz com que a maioria das pessoas seja obrigada a manter o fogo aceso para manter a pressão. E o que isso causa? Queima o café. Altera o sabor.
Bom, apesar de alguns pontos fracos, quero deixar claro que estamos falando de um produto secular. Cheio de significados e, definitivamente, ligado à história do café. O que por si já a coloca no podium da longevidade dos produtos.







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